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domingo, 10 de abril de 2011

OS TIPOS DE TEXTO


Basicamente existem três tipos de texto:
 Texto narrativo;
 Texto descritivo;
 Texto dissertativo.
 Cada um desses textos possui características próprias de construção.

 DESCRIÇÃO
 Descrever é explicar com palavras o que se viu e se observou. A descrição é estática, sem movimento, desprovida de ação. Na descrição o ser, o objeto ou ambiente são importantes, ocupando lugar de destaque na frase o substantivo e o adjetivo.
 O emissor capta e transmite a realidade através de seus sentidos, fazendo uso de recursos lingüísticos, tal que o receptor a identifique. A caracterização é indispensável, por isso existe uma grande quantidade de adjetivos no texto.
 Há duas descrições:
 Descrição denotativa
 Descrição conotativa.
 DESCRIÇÃO DENOTATIVA
 Quando a linguagem representativa do objeto é objetiva, direta sem metáforas ou outras figuras literárias, chamamos de descrição denotativa. Na descrição denotativa as palavras são utilizadas no seu sentido real, único de acordo com a definição do dicionário.
 Exemplo:
 Saímos do campus universitário às 14 horas com destino ao agreste pernambucano. À esquerda fica a reitoria e alguns pontos comerciais. À direita o término da construção de um novo centro tecnológico. Seguiremos pela BR-232 onde encontraremos várias formas de relevo e vegetação.
 No início da viagem observamos uma típica agricultura de subsistência bem à margem da BR-232. Isso provavelmente facilitará o transporte desse cultivo a um grande centro de distribuição de alimentos a CEAGEPE.
 DESCRIÇÃO CONOTATIVA
 Em tal descrição as palavras são tomadas em sentido figurado, ricas em polivalência.
 Exemplo:
 João estava tão gordo que as pernas da cadeira estavam bambas do peso que carregava. Era notório o sofrimento daquele pobre objeto.
 Hoje o sol amanheceu sorridente; brilhava incansável, no céu alegre, leve e repleto de nuvens brancas. Os pássaros felizes cantarolavam pelo ar.
 NARRAÇÃO
 Narrar é falar sobre os fatos. É contar. Consiste na elaboração de um texto inserindo episódios, acontecimentos.
 A narração  difere da descrição. A primeira é totalmente dinâmica, enquanto a segunda é estática e sem movimento. Os verbos são predominantes num texto narrativo.
 O indispensável da ficção é a narrativa, respondendo os seus elementos a uma série de perguntas:
 Quem participa nos acontecimentos? (personagens);
 O que acontece? (enredo);
 Onde e como acontece? (ambiente e situação dos fatos).
 Fazemos um texto narrativo com base em alguns elementos:
 O quê? - Fato narrado;
 Quem? – personagem principal e o anti-herói;
 Como? – o modo que os fatos aconteceram;
 Quando? – o tempo dos acontecimentos;
 Onde? – local onde se desenrolou o acontecimento;
 Por quê? – a razão, motivo do fato;
 Por isso: - a conseqüência dos fatos.
 No texto narrativo, o fato é o ponto central da ação, sendo o verbo o elemento principal. É importante só uma ação centralizadora para envolver as personagens.
 Deve haver um centro de conflito, um núcleo do enredo.
 A seguir um exemplo de texto narrativo:
 Toda a gente tinha achado estranha a maneira como o Capitão Rodrigo Camborá entrara na vida de Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com o chapéu de barbicacho puxado para a nuca, a bela cabeça de macho altivamente erguida e aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo tempo fascinava as pessoas. Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava num alazão, trazia bombachas claras, botas com chilenas de prata e o busto musculoso apertado num dólmã militar azul, com gola vermelha e botões de metal.
 (Um certo capitão Rodrigo – Érico Veríssimo)
 A relação verbal emissor – receptor efetiva-se por intermédio do que chamamos  discurso. A narrativa se vale de tal recurso, efetivando o ponto de vista ou foco narrativo.
 Quando o narrador participa dos acontecimentos diz-se que é narrador-personagem. Isto constitui o foco narrativo da 1ª pessoa.
 Exemplo:
 Parei para conversar com o meu compadre que há muito não falava. Eu notei uma tristeza no seu olhar e perguntei:
 - Compadre por que tanta tristeza?
 Ele me respondeu:
 - Compadre minha senhora morreu há pouco tempo. Por isso, estou tão triste.
 Há tanto tempo sem nos falarmos e justamente num momento tão triste nos encontramos. Terá sido o destino?
 Já o narrador-observador é aquele que serve de intermediário entre o fato e o leitor. É o foco narrativo de 3ª pessoa.
 Exemplo:
 O jogo estava empatado e os torcedores pulavam e torciam sem parar. Os minutos finais eram decisivos, ambos precisavam da vitória, quando de repente o juiz apitou uma penalidade máxima.
 O técnico chamou Neco para bater o pênalti, já que ele era considerado o melhor batedor do time.
 Neco dirigiu-se até a marca do pênalti e bateu com grande perfeição. O goleiro não teve chance. O estádio quase veio abaixo de tanta alegria da torcida.
 Aos quarenta e sete minutos do segundo tempo o juiz finalmente apontou para o centro do campo e encerrou a partida.
 FORMAS DE DISCURSO
 Discurso direto;
 Discurso indireto;
 Discurso indireto livre.
 DISCURSO DIRETO
 É aquele que reproduz exatamente o que escutou ou leu de outra pessoa.
 Podemos enumerar algumas características do discurso direto:
 - Emprego de verbos do tipo: afirmar, negar, perguntar, responder, entre outros;
 - Usam-se os seguintes sinais de pontuação: dois-pontos, travessão e vírgula.
 Exemplo:
 O juiz disse:
 - O réu é inocente.
 DISCURSO INDIRETO
 É aquele reproduzido pelo narrador com suas próprias palavras, aquilo que escutou ou leu de outra pessoa.
 No discurso indireto eliminamos os sinais de pontuação e usamos conjunções: que, se, como, etc.
 Exemplo:
 O juiz disse que o réu era inocente.
 DISCURSO INDIRETO LIVRE
 É aquele em que o narrador reconstitui o que ouviu ou leu por conta própria, servindo-se de orações absolutas ou coordenadas sindéticas e assindéticas.
 Exemplo:
 Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano franziu a testa, achando a frase extravagante. Aves matarem bois e cavalos, que lembrança! Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando”.

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