O telefone celular é, certamente, uma das mais celebradas invenções da humanidade. Tornou-se objeto do desejo não apenas no sentido de termos acesso a um aparelho qualquer ou aos serviços a ele relacionados. A constante atualização de seu design e possibilidades técnicas (cada vez mais ampliadas) estimulada por acirrada competição entre empresas poderosas (Nokia, Motorola, Sony Ericsson, LG, Apple...) faz com que as pessoas, no mundo inteiro, troquem de aparelhos com enorme constância.
O uso dos celulares, no entanto, traz não apenas benefícios, mas em alguns casos, gera transtornos e dificuldades. Existe certa “ética” quanto ao uso do celular, que não é explícita, mas oculta e imperceptível, a orientar a maioria das pessoas.
Sabe-se, por exemplo, que em locais públicos, como cinemas ou teatros, é preciso desligar os celulares ou, na melhor das hipóteses, deixá-lo em modo de vibração, para que os demais presentes não sejam incomodados em caso de telefonema. É esperado que as pessoas ajam desta forma, mas nem sempre é o que acontece.
O uso dos celulares, no entanto, traz não apenas benefícios, mas em alguns casos, gera transtornos e dificuldades. Existe certa “ética” quanto ao uso do celular, que não é explícita, mas oculta e imperceptível, a orientar a maioria das pessoas.
Sabe-se, por exemplo, que em locais públicos, como cinemas ou teatros, é preciso desligar os celulares ou, na melhor das hipóteses, deixá-lo em modo de vibração, para que os demais presentes não sejam incomodados em caso de telefonema. É esperado que as pessoas ajam desta forma, mas nem sempre é o que acontece.
Nas escolas não é diferente. Há os problemas relacionados à ética quanto ao uso de telefones celulares que, para princípio de conversa, deve começar com os profissionais que atuam nas escolas. Diretores, coordenadores, orientadores, funcionários em geral e, principalmente os professores, devem desligar seus aparelhos quando estiverem trabalhando ou, caso seja muito necessário e acordado com os demais colegas, manter em modo de vibração (silencioso) para que as mensagens e ligações fiquem em arquivo e depois possam ser respondidas.
Em sala de aula, especificamente, o toque de um celular, ainda mais com a variedade de músicas e demais estilos (muitos deles cômicos) pode atrapalhar consideravelmente o andamento das ações previstas pelo professor. Portanto, o exemplo começa com ele e, depois, deve ser combinado com os alunos, seguido das devidas explicações, ou seja, dos motivos que levam a escola (sim, a instituição e não apenas o indivíduo, o profissional) a pedir aos alunos que deixem seus celulares desativados durante o dia de atividades educacionais.
Isto, certamente, inclui a questão do envio de torpedos com mensagens de texto. Esta prática, ainda que silenciosa, tira o foco dos alunos e pode, em muitos momentos, ser utilizada para fins indevidos, como passar respostas em provas ou testes...
Na hora do intervalo, na mudança de professores (período entre uma aula e outra), daí sim é possível que alunos e professores examinem seus celulares para verificar se há mensagens importantes ou telefonemas de retorno necessário. Ainda assim, cabe lembrar que isto não deve se tornar uma “neurose”, ou seja, não devemos nos tornar escravos do aparelho e dos serviços, tendo que a toda hora conferir as mensagens.
Como professora regente de classe tenho a experiência que o uso do celular por parte dos alunos atrapalha muito. O simples fato de alguém ligar em horário de aula para um aluno já é um desrespeito ao profissional que está trabalhando. Os alunos alegam que pode haver uma urgência, mas o fato é que raramente essas urgências acontecem e se acontecerem deve ser comunicado para o telefone da escola. Isso tem gerado conflitos desnecessários porque todo início de ano é comunicado aos alunos que os celulares devem estar desligados em sala de aula. Ninguém proibe que se use o celular na escola.
Durante todo o ano letivo somos testados, porque alguns alunos simplesmente ignoram essa determinação da escola, que vale não somente para os alunos mas também para os professores. Eu faço a minha parte, desligo o celular.
2 comentários:
Verdade jacir...que existem pessoas que não prestam atenção em preservar a tranquilidade dos outros é algo a se falar mesmo. Parece como aquele fumante que considera seu vício mais importante do que o ar que seu semelhante respira no seu lado. AT+
é mesmo ja passei por isso.;.;ta na sala di aula e o celular di um aluno tocar bem no meio da prova
isso tira a concentração de todo mundo..;.;
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