Imagine a seguinte situação: uma das maiores empresas de tecnologia do mundo acabou e todos os seus serviços e aplicativos sumiram do mapa. Esta empresa se chamava Google e todos – todos mesmo – os sites e programas deixaram de existir de uma hora para outra.
Isso aconteceu comigo, pois durante uma semana eu senti na pele o que é não poder usar o buscador, YouTube, Gmail, Orkut, Maps, enfim, tudo o que fosse de propriedade Google estava riscado do meu cotidiano.
O dia fatídico aconteceu em 1° de março, quando fui desafiado a passar uma semana sem Google. No início achei a tarefa simples, afinal no cotidiano da redação os serviços mais usados são o buscador e YouTube, acessado apenas para procurar por vídeos que enriqueçam os textos sobre aplicativos e artigos.
O primeiro dia consistiu apenas de adaptações, pois como a Google está tão presente no trabalho, a tarefa mais difícil foi lembrar-se da limitação imposta. A primeira ação tomada após o recebimento do desafio foi trocar o buscador padrão usado no Firefox. Ao invés do Google, comecei a usar o Bing.
Por sorte – ou não – tenho como email pessoal o Hotmail, feito há anos. Logo, o Gmail não faria a menor falta. No entanto, tenho uma conta no email da Google apenas para realizar cadastros em aplicativos e serviços testados para o Jacir Holowate. Isso evita que a caixa de entrada do email pessoal fique lotada de spam, mas no primeiro dia não precisei dela.
O segundo dia seguia normalmente, pois o Bing estava dando conta do recado e não precisei realizar nenhum cadastro em sites. No entanto, ao precisar fazer um artigo sobre as novidades no Bing Maps, ironicamente, o YouTube precisava ser a fonte dos vídeos necessários para ilustrar melhor a matéria.
Por sorte - ingenuamente pensei -, os desenvolvedores do vídeo o postaram em outro serviço, porém depois de colar o código de compartilhamento no artigo veio a surpresa: o código era do YouTube. Busquei em vários sites de vídeos uma alternativa e nada de encontrar o vídeo.
Ao longo do período de trabalho outra situação difícil de contornar surgiu: o Google Talk. Ultimamente, tenho usado o comunicador da Google para conversar com minha família e alguns amigos. Ficar longe deles durante esta semana não ia ser fácil.
3° dia – O Google Talk
O terceiro dia não começou bem. Ao chegar à redação e ligar o computador, o Gtalk - que inicia junto ao Windows – mostrou uma mensagem. Minha mãe, que mora em outro estado, me chamando para conversar.
Como mãe é mãe, não poderia deixar de respondê-la e o Gtalk, desde então, se mostrava um serviço difícil de não usar. Ela não usa outros mensageiros e pedir que ela baixasse e instalasse o MSN estava fora de cogitação.
Preciso confessar que não havia percebido o quanto o Gtalk era importante no meu cotidiano, porém fiz de tudo para usá-lo o menos possível.
4° dia – Os Feeds
Como o mundo da tecnologia não para um segundo, manter-se bem informado é fundamental. Uma das formas mais fáceis de obter informação filtrada é com a ajuda de agregadores RSS. Há várias opções de serviços que reúnem notícias, mas não sei por que, uso o Google Reader. Não sei se ele é o melhor ou pior de todos, afinal não tenho experiência com outros leitores.
5° dia – A prova final
Na sexta-feira tudo correu normalmente. O último dia de expediente não reservou muitas surpresas, o Bing continuava ali fazendo seu trabalho, o Orkut não fez a menor falta, não precisei acessar o YouTube depois do “fail” com o artigo, apenas o Google Talk e minha mãe não me deixavam. Antes de ir para casa, parei por alguns instantes e fiz uma avaliação de como foi essa semana de trabalho sem nada da Google. O resultado você lê nas conclusões.
6° e 7° dia – O Epicfail
Durante o final de semana tento me "desligar" um pouco, por isso, uso menos o computador. No entanto, no sábado uma situação engraçada aconteceu. Visto que havia dado a batalha contra o Gtalk como perdida, pois assumo que não consegui ficar sem ele, a coordenadora de conteúdo me flagrou usando o comunicador.
Passada a vergonha, expliquei para ela a situação e felizmente ela entendeu. O Gtalk foi o único serviço da Google que não consegui deixar de usar, por isso, ele me rendeu um "Epicfail" daqueles.
Com o fim do desafio foi possível pensar em várias conclusões interessantes sobre a Google e seus serviços:
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