dailymotion-domain-verification-bf8367051eadca91-dmebea1o8ssgrxz1l Jacir Holowate: 29 de outubro de 2010 stat counters

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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O PERFIL DO PSICOPATA

- De psicopata todos nós temos um pouco -
Etimologicamente, psicopata quer significar uma pessoa inadaptada que, durante curto ou longo espaço de tempo, revela doença mental grave ou leve e com repercussão social notável ou sem  importância. Muitas vezes reserva-se o termo alienado para os psicopatas que afligem a ordem pública.

Há uma terminologia variada para a expressão Personalidade Psicopática.

Tomado em seu sentido amplo, o termo psicopata há de incluir todos os casos de doenças mentais, quais sejam, por exemplo: oligofrenia, mania, melancolia, confusão mental, demências, esquizofrenias, histerias, etc.

Pensando no perfil do psicopata, podemos, em síntese apertada, estabelecer a sua caracterização, como veremos a seguir.

O psicopata padece de instabilidade psicomotriz: não conserva uma atitude assumida, não fixa a atenção na mesma ação, na reação constante, na perseverança do comportamento. É um inconstante por excelência.

Suas reações, marcadas pela hiperemotividade, são sempre fora de medida nos momentos da mínima perturbação de sua “atmosfera psicossocial”. Sua suscetibilidade às emoções é verdadeiramente mórbida, doentia, traduzindo-se por palidez ou rubor, tremores, palpitações, inibições, etc. Daí os desentendimentos de toda ordem no ambiente existencial; daí sua incapacidade de suportar a angústia, daí certas fugas, certos suicídios, a toxicomania, o alcoolismo, etc.

O psicopata é um imaturo afetivo, incapaz de saber o que realmente quer, de compreender-se a si mesmo, vivendo inconscientemente em constante dificuldade de empreender livremente, de criar autonomamente, de assumir responsabilidade por seus atos, em suma, é um adulto com personalidade infantil. Muitas vezes sua insuficiência e instabilidade se revelam pela agressividade para com os de suas relações, vivendo, inconscientemente, em constante luta contra o seu ambiente.

Por isso, o psicopata é caracterizado pela falta de adaptação social, pelo desacordo com a cultura, a sociedade, o ambiente, a família a que pertence, em que pese também os psicóticos, os neuróticos e até pessoas consideradas normais sofrerem, em menor grau, da inadaptação ambiental. Ele é fundamentalmente inapto para julgar situações concretas, tem grande carência da conivência do superego, deixa-se levar pelo instinto e pelo prazer, que ocupam o primeiro plano em sua vida; tende ao hedonismo, procurando satisfação imediata de suas necessidades e impulsos, ainda que a satisfação dos seus instintos signifique para ele muito mais uma descarga física ou fisiológica alheia a qualquer vivência psíquica, pelo que não experimenta o verdadeiro prazer hedônico.  

O psicopata sofre de uma tendência patológica à fabulação consciente. As estórias imaginárias desse mitômano são, por algumas vezes, pobres de conteúdo e inverídicas, por outras, pitorescas e convincentes. É grande a sua capacidade para mistificar e camuflar, para alterar a verdade, para mentir, simular,  no escopo de chamar a atenção sobre si, a simpatia, a admiração, o espanto.

A personalidade do psicopata é, muitas vezes, paranóica, comumente caracterizada por orgulho exacerbado, auto-sobrestimação, falsidade de julgamento, inacessibilidade de raciocínio, desconfiança, indisciplina, vingança e revolta ou rebelião contra a autoridade, tanto quanto contra as normas sociais.

O psicopata tem uma constituição mental caracterizada pela esquizoidia, tendência à solidão, ao humor fechado, ao devaneio, a u’a mescla de alegria e tristeza, tendo, em conseqüência, mau contato com a ambiência e com a realidade, sendo suas reações motrizes, de comum, inadequadas, indo do impulso à inibição. Isso porque é caracteristicamente falto de autodomínio, embora nem sempre a falta de autodomínio seja sinal de psicopatia; seu desequilíbrio temperamental o torna incapaz de controlar seus instintos, sendo, ao contrário, por eles dirigido, como já referido.

Outra característica do psicopata é a perversidade, a tendência à prática de atos imorais, à satisfação em fazer maldades, em ser dissimulado e falso. Tende ao cometimento de atos associais e anti-sociais, inafetivos, sem compaixão, sem remorsos. Ele, desprovido de qualquer senso moral, não tem condições de perceber as dores alheias, embora as provoque sadicamente.

O psicopata é, muitas vezes, um explosivo, normalmente irritável, impulsivo, precipitado, agindo, mais das vezes, sem reflexão. É dominado por um estado emocional tal que não consegue usar o mecanismo da repressão, explodindo, agredindo, atacando.

Existe o psicopata histérico, aquele que tem seu estado emocional desviado para certos órgãos sensibilizados, decorrendo daí uma transformação somática de carga psíquica tencional. Ele reprime suas tendências e estas procuram descarregar-se por via indireta, adquirindo a forma dos sintomas de que o mesmo passa a experimentar. É o que os estudiosos denominam de “linguagem visceral dos problemas em forma de dores, surdez, insônia, etc.”

O psicopata obsessivo fixa-se numa idéia, da qual não consegue se libertar. Seu pensamento repete, repete, repete essa idéia, embora não entre em execução real. São exemplos de obsessividade patológica,  “Obsessões intelectuais (a consciência do enfermo fica como que presa a uma idéia que ele não consegue afastar; obsessões impulsivas (o doente é levado a realizar atos contrários às tendências normais de sua personalidade); obsessões inibidoras (medo de certos objetos, de certos atos, etc.).”

O psicopata é, em geral, uma pessoa privada de conscientia antecedens, tanto quanto de conscientia consequens, seja, não tem uma consciência que o avise ou estimule antes da ação, e que o acuse do mal feito depois de tê-lo praticado. Noutras palavras: Não mede conseqüências a priori, nem a posteriori. Pode, às vezes, arrepender-se de algo, mas não consegue mudar de comportamento.

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Quem manda no sexo, homens ou mulheres? Jacir explica

Pergunta da Leitora:
 
Olá, Jacir 
Tempos atrás um terapeuta comentou com meu marido que no sexo, o homem é um mero coadjuvante. Disse que o sexo, para ser interessante, tem que ser comandado pela mulher, sempre. E que, mesmo na situação em que é o homem que parece comandar, na verdade quem domina é a mulher. Ou seja, é a mulher quem deve ditar as regras do jogo, sempre. Disse ainda que, quando a coisa não acontece deste jeito (com a mulher no comando), o sexo torna-se muito desinteressante, muito sem graça. 
E você, o que você acha? Concorda com a afirmação de que "no sexo, o homem é um mero coadjuvante"? Anadri



Resposta do Jacir:
Cara Anadri

Não concordo e acho estranho alguém que se denomina “terapeuta” ter uma opinião dessas sem pesquisas ou estudos para sustentar a teoria. Ele pode ter essa opinião por saber que uma das maiores fontes de excitação dos homens é a vontade da mulher. Explico: na sua maioria os homens ficam mais excitados quando sentem que despertam desejo nas mulheres. Normalmente se incomodam quando passam o relacionamento inteiro tomando a iniciativa. Ficam com a impressão de que a parceira está lhe fazendo um favor.
 
Homens contam vantagem aos amigos. O medidor do seu rendimento sexual é o número de orgasmos que ele consegue provocar na parceira. Pouco importa se eles são autênticos ou não.  
 
O maior dos subornos é o elogio e o ser humano é mestre em subornar na hora do sexo. Muitas mulheres dizem a todos os parceiros que eles são os mais bem dotados, os melhores de cama e muitos homens comentam as qualidades físicas da parceira pouco importando se de elas de fato merecem os elogios.

Por isso talvez a impressão de que a mulher dite o ritmo. Homens declaram-se sempre disponíveis para o sexo. Para homens basta um convite, enquanto para mulheres é necessário que sejam conquistadas. Homem trai quando lhe falta sexo enquanto mulher trai quando lhe falta atenção e carinho.
 
Essa situação orgânica proporciona que o poder de escolher fique com as mulheres. Basta observar os flertes em uma casa noturna. As mulheres escolhem o melhor entre os homens que a abordam. Enquanto aos homens, basta escolher qual mulher abordar sabendo que a decisão final é dela.  
 
Acredito que o sexo proporcione uma oportunidade mágica de cumplicidade. É impossível que exista sexo bom quando um dos participantes não está no clima. Como em uma dança alguém precisa conduzir, mas não existe regra. O melhor sexo é o íntimo e à vontade. Quando os dois conhecem o gosto do outro e não estão presos a convenções ou preocupados com impressões que suas atitudes vão transmitir tudo flui melhor. Para que isso aconteça é necessário que exista confiança e cumplicidade.  
 
Em resumo. Não existem regras, existe bom senso e cumplicidade.  
Tenha um bom sexo comandando ou sendo comandada,
 
Espero que tenha ajudado
Bjs

Jacir Holowate